Esses dias na volta da faculdade (me sentindo um zumbi com tanto sono e cansaço alok) sentada no ilustre banco do ônibus e conversando com uma colega que faz faculdade de administração, eu percebi que evoluí horrores na questão:
o que eu vou ser quando crescer? Eu entendo esse drama de quem tá no ensino médio, ou mesmo de quem já o terminou, e não faz ideia da faculdade e profissão ideal, então decidi escrever esse post com um ar um pouco mais sério para acalmar vossos coraçõezinhos. Zoeira gente, já viram calouros de Publicidade serem sérios? Ah e como vocês já devem ter percebido, eu adoro falar, então se tiverem qualquer dúvida por favor comentem, eu não mordo e adoro interagir. Como vou contar minha trajetória pra vocês, o post vai ser longo mas JURO Q EU TENTEI DEIXAR MANEIRO. Contenham as lágrimas que as emoções são grandes, já aviso que não é recomendado para pessoas com problemas no coração.
Eu fui uma criança adiantada. Com 4 anos, meus lindos pais me ensinaram a ler, e logo eu acabei entrando na alfabetização com 5 anos, com a finalidade de aprender a escrever. Com 6 anos estava na primeira série,
e genial do jeito que eu sou, papai e mamãe perceberam que as lições de casa eram atrasadas se comparadas ao meu mínimo conhecimento adquirido. Então com 7 anos, na segunda série, eu fiz uma prova que me adiantou um ano escolar. Com essa proeza, tenho dois anos de vantagem relacionada a média etária da turma, e desde a segunda série até hoje é assim. "Nossa Jullie que massa sua vida é mara abiga" sim, e não, amore. Como tudo nessa vida louca vida vida breve, existem os aspectos negativos e positivos para tudo, e não iria ser diferente no meu caso. Complicou mesmo foi no ensino médio quando eu tinha 14 anos cursando o segundo ano, e não fazia ideia de qual área entre humanas/exatas/biológicas queria seguir. Comecei a prestar vestibulares para ter experiência, e mesmo assim no terceiro ano, com 15, ainda não tinha me apaixonado por alguma profissão. Aí começou a me dar desespero né, pressão dos pais pressão dos parentchy pressão de você mesmo pensando eu vou ser o que da vida? Alright, chegou no terceirão e eu fui fazer cursinho. Fiz um aos sábados, e outro durante a semana. Diferente dos outros vestibulares (UERJ e CEDERJ) onde você paga 50 reais para fazer uma prova, sendo estudante de escola pública tinha isenção da taxa de pagamento no ENEM. Fui lá de zoas fazer a prova no fds, num raio de colégio horroroso que parecia uma prisão. Beleza. Depois da prova, eu finalmente cheguei a conclusão de que minha área era a de humanas e que eu iria pra UFF de uma cidade próxima a que eu moro. PS.: pra
PSICOLOGIA GENTE. Comecei a comprar livro, ler que nem louca e buscar informações. Já viram que eu me apaixonei pelo negócio né? Saíram as notas, e fiquei pulando em casa com meus ilustres 840 em redação, com certeza alguma luz divina iluminou a cabeça dos meus amados corretores. De média geral eu fiz 632,8. Como muitos aqui já devem conhecer, há alguns programas que utilizam a nota do ENEM para ingresso em faculdades privadas ou federais, que são o Sisu e o ProUni. E como já sabia que queria Psicologia na federal fluminense, coloquei em primeira opção. Na segunda, pus Química também na mesma instituição. Pra encurtar a história e não ficar falando até amanhã, a nota de corte de Psicologia foi de 700 e eu obviamente não passei em nenhuma das chamadas. Ficava dia e noite no site checando a nota de corte e comendo as unhas de nervoso, mas foi em vão. Mãs, eu fui selecionada na primeira chamada para minha segunda opção. O fato é que né gente, Química, em outra cidade, turno integral blé blé quis não e acabei desistindo do Sisu.
Decepcionada com o tapão na cara que a vida me deu, apareceu o ProUni. Me inscrevi de má vontade para Comunicação Social em uma privada da minha cidade em primeira opção como bolsista integral, e Direito em outra instituição privada daqui como segunda opção, também com a bolsa integral. "Tá mas Comunicação Social porque?" Porque pesquisei a grade curricular, e vi que tinham disciplinas da mesma grade curricular que Psicologia. Dito e feito, passei para Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda. Fiz a matrícula com 15 anos, e na faculdade me olharam com cara de

e dia 5 de fevereiro (um depois do meu aniversário) começaram as aulas. Eu realmente não estava nem aí pro curso nem nada, mas acabei gostando do negócio. Tava de má vontade porque meu pai não queria me deixar estudar mais um ano para tentar Psicologia. Dessa vez ele estava certo, eu gosto do meu curso. Apesar de ter começado há exatos um mês, uma semana e dois dias, me sinto muito feliz com esse acaso na minha vida. Mais feliz ainda foi descobrir que a mensalidade do curso é de 780 reais e eu não pago absolutamente nada. E só tinha uma vaga para bolsa integral. Obrigada cosmus, de uma forma ou de outra tudo se acerta no final. E se não se acertou meu chapa, é porque o fim não chegou ainda.
- Esse post demorou uma eternidade pra ser postado porque eu estava enrolada com trabalhos/livros da faculdade, e a história era muito grande e preciosa pra ser contada de qualquer jeito para meus amores.
- Moral da história: eu poderia não ter gasto um mísero centavo com a vida pré universitária se só tivesse feito o ENEM. Foram mais de 300 reais à toa gente.
- Esse post foi escrito em 4 dias, todas as vezes de madrugada, onde eu já estava fora de mim de tanto sono. Ignorem partes que vocês considerem desnecessárias.
- Perdões se ficou cansativo, mas quis dar uma luz pra quem tá na lanterna dos afogados e dizer que EVERYTHING IS GONNA BE ALRIGHT.
- Como eu disse lá em cima, podem e devem perguntar se tiverem dúvidas sobre vestibulares, ou algo que eu tenha dito e não ficou bem explicado.
- Essas considerações finais eram para estar alinhadas à direita, mas por alguma razão do capiroto, não consegui a formatação certa, perdão.
- HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY BROTHERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
gente para tudo q avicii eh td de bom no céu no mar na terra canta brasil
- Dica: não fiquem até as 5:15 da manhã conversando no Skype com vossos pseudos namorados. Efeitos colaterais: um sono que nem café da jeito, e bocejos o dia inteiro.
- Por falar em pseudo namorado, hoje fui assistir Alemão no cinema com o boy. E não faço ideia sobre o que era o filme. por razões óbvias.